Gustavo Passini, 16 anos: "Quando a gente passa pra vida adulta, mudanças têm que acontecer.
É aí que precisamos amadurecer mais”
Gustavo Pinheiro (para o Jornal Opinião)
A pergunta inocente, feita às crianças, é motivo de preocupação para os adolescentes. Quem está perto de completar 18 anos tem que tomar muitas decisões. É a difícil transição da adolescência para a vida adulta. São adolescentes de 16, 17 anos, prevendo as dificuldades que vêm pela frente. São muitas as possibilidades de escolha. Muitos reclamam do peso da responsabilidade. É pressão no colégio, é pressão em casa, cobrança da própria pessoa com ela mesma.
Aos 16 anos de idade e estudante do ensino médio, Gustavo Passini pensa em fazer alguma faculdade relacionada à engenharia. Ele se considera “na medida do possível” um aluno estudioso e diz que gosta de estar bem informado. Para isso, procura os livros, as revistas e a internet. Mesmo assim, Gustavo considera que há, sim, pressão nessa fase da vida. Para ele, a pressão vem muito da família. “Sabendo que o mercado de trabalho está muito concorrido, eles querem que você estude bem, que tenha uma boa formação para poder se dar bem no vestibular e na vida também”, diz.
Na escola a cobrança não é diferente. Entre os trabalhos, as provas e os deveres de casa, uma outra preocupação: o vestibular. “A cobrança na escola também não deixa de ser grande. Os professores já falam que tudo que eles fazem é pra facilitar na hora em que houver uma prova ainda mais difícil, com maior gabarito, como a do vestibular”, conta Gustavo.
O estudante reconhece que é preciso se esforçar para conseguir um lugar ao sol. E de nada adianta ficar apenas parado, esperando as boas coisas caírem do céu. “Todos querem ser alguém na vida. Querem dinheiro, um bom trabalho, uma boa casa, para poder cuidar de sua família e a gente se cobra mais para conseguir o que a gente quer”, avalia. “Estamos acostumados a brincar, a levar a vida menos a sério nessa idade. Quando a gente passa pra vida adulta, mudanças têm que acontecer. É aí que precisamos amadurecer mais”, conclui Gustavo.
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