02/12/2010

Redes sociais aproximam pessoas

Os brasileiros são os internautas que mais acessam redes sociais no mundo

Gustavo Pinheiro (para o Jornal Opinião)


É bem provável que você participe de pelo menos uma rede social na internet, já que elas aproximam cada vez mais as pessoas. Seja no Twitter, Orkut, Facebook, MSN e Myspace, dentre um outro tanto de nomenclaturas que atendem a um público variado, mais e mais pessoas se servem de uma dessas redes sociais. Afinal, 86% dos usuários de internet no Brasil estão presentes em alguma ou mais de uma comunidade virtual.


O surgimento das redes sociais ocorreu há muitos anos com os simplórios sistemas de troca de mensagens. Com as novas tecnologias e outras demandas, apareceram sites específicos e mais evoluídos. A interatividade entre quem estava conectado era essencial - e continua sendo.

Maria Lúcia: Facebook e Orkut todos os dias
 Segundo dados do Google, 66,4% do público das redes têm entre 19 e 30 anos. Mas engana-se quem pensa que apenas os jovens têm perfis na web. É crescente o número de pessoas mais maduras trocando mensagens e participando de uma série de comunidades. Maria Lúcia Moreira Polônia, 54, é um desses exemplos. A psicopedagoga está no Orkut e, recentemente, entrou no Facebook. Segundo ela, a ideia foi ampliar a rede de amizades e conhecer outras por meio da internet. “Apareceram amigos antigos, parentes que moram longe, algo que foi muito interessante”, diz ela, que hoje tem mais de 500 amigos no Orkut. “Todos os dias entro nas redes sociais. Não só para me comunicar com outras pessoas, mas para receber as notícias que são oferecidas nesses espaços”, conta.

No Brasil, as redes sociais são dominadas por jovens de até 17 anos. Talvez seja por isso que o estudante Felipe de Paula Silveira também nunca se desconecte da web. Atualmente, ele faz parte de 3 redes sociais, embora observe que elas sirvam apenas para entretenimento. “Creio que funcionam só como uma forma fácil e barata de lazer”, afirma Felipe, de 16 anos.

Em qualquer rede social, um dos objetivos primários é fazer contato com outras pessoas. No Twitter, por exemplo, você pode dizer onde está indo, o que está fazendo ou mesmo divulgar alguma campanha. Felipe prefere os assuntos de seu cotidiano; Maria Lúcia fala de filantropia. “Nos próximos dias, divulgarei a campanha de doação de sangue do Hemominas.”

Felipe fala de seu cotidiano no Twitter
 Ambos concordam que o uso contínuo da internet pode viciar. “Tanto em adolescentes como em adultos de qualquer faixa etária, seja pelo fácil acesso à informações de interesse do internauta, seja pela facilidade de encontrar novos ‘amigos’, as redes sociais são formas de vício em potencial”, atesta o estudante.

Num mundo onde muitos preferem os contatos cibernéticos aos pessoais, no qual a fobia social justifica as horas e horas na frente de um computador, o uso de qualquer rede social pressupõe comedimento e responsabilidade. Isso quer dizer que nem todo mundo precisa saber qual é a rotina de sua família, seu endereço, seus dados pessoais. Nessa hora, o bom senso deve prevalecer.



Os entrevistados desta reportagem foram escolhidos por meio das redes sociais. Maria Lúcia foi encontrada no Orkut; Felipe aceitou ser entrevistado pelo Twitter.

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