25/05/2010

A verdadeira deficiência

Uma pesquisa do IBGE mostra que, na região metropolitana de Belo Horizonte, os prédios públicos não atendem às necessidades dos deficientes físicos. Ao todo, 15 itens de acessibilidade foram avaliados, e o resultado chamou a atenção: nenhuma cidade, nem a capital, consegue cumprir todos os requisitos. Inevitavelmente, lógico, Caeté está nessa lista de cidades que desrespeitam os portadores de deficiência.


O telejornal MGTV, exibido em 184 municípios para um público potencial de 7.037.237, veiculou reportagem sobre o assunto na edição do dia 24 de maio de 2010. As prefeituras de Belo Horizonte, Caeté e Raposos foram visitadas pela equipe de TV. As 3 foram reprovadas na avaliação do IBGE e também na dos deficientes entrevistados.


O secretário de Governo e Planejamento de Caeté, Élmer Pessim, declarou que o município não tem recursos para fazer as obras de adequação porque o orçamento do Município é de apenas R$40 milhões e que isso justifica o não cumprimento da legislação (pelo menos foi essa a impressão que o telespectador pode ter). Segundo ele, Caeté é uma cidade pobre.


 MGTV - 24.05.2010
O que fica claro nessa história é o seguinte: não está nos planos da Prefeitura de Caeté fazer valer os direitos dos deficientes. Nada foi feito e nem será com uma gestão dessa. A Câmara de Vereadores é omissa diante do fato e os vereadores não são comprometidos com a comunidade. Todos os parlamentares são assim, isso é um fato.



O que impera no atual governo municipal é o oportunismo, o nepotismo, o clientelismo e a falta de ética de muitos. A situação precisa mudar, mas mudar para melhor. Fica a pergunta: cadê a Câmara? Onde está atuando o Ministério Público? O que os gestores municipais estão fazendo? Reflitam, por favor.

Um comentário:

Vascão disse...

O valor pago mensalmente pela locação do carro utilizado pelo prefeito municipal daria tranquilamente para fazer muitas melhorias para os portadores de deficiência. Não entendo até hoje porquê a prefeitura loca carros por valores que permitiriam adquirir frota para patrimÔnio da cidade. Além do mais falta interesse pois através de convênios e parcerias isso poderia ser resolvido. Desculpem um trocadilho mas não em como escapar : Para solução dos problemas de locomoção dos portadores de deficiência somente um executivo municipal eficiente.