05/04/2011

Le Parkour chega a Caeté

Prática esportiva que supera obstáculos e vence medos e inseguranças


Gustavo Pinheiro (para o Jornal Opinião)


Correr, pular e saltar obstáculos em meio ao concreto, escadarias e corrimãos. Essas são algumas das atividades para quem pratica o Le Parkour (que, em francês, significa percurso), esporte radical que combina fatores como habilidade, resistência, força física e coragem para enfrentar os desafios um tanto radicais. A principal regra é saltar de um ponto a outro, podendo o esportista superar um obstáculo ainda no meio do caminho.

Otávio se arrisca em manobra radical em pleno concreto


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Os praticantes não usam qualquer equipamento específico, bastando roupas e tênis confortáveis, além de bastante disposição. O Parkour vem se popularizando no Brasil, especialmente em grandes cidades, mas já há praticantes em Caeté que aderiram ao movimento. Rafael Augusto, Lucas Daniel e Otávio Lacerda, todos com 16 anos, conheceram o Parkour na internet e praticam os exercícios há cerca de quatro meses.


Os jovens se reúnem na praça do Poliesportivo, um dos únicos locais em que é possível praticar as atividades. A inspiração veio do desportista francês David Belle, criador da modalidade. “Pra fazer, tem que ter muita coragem, força física, dedicação e disposição.”, diz Rafael. “Sempre procuramos dificultar a forma de passar pelos obstáculos e tentamos ficar melhor ainda”, conta Lucas.


Jovens praticam o Parkour na praça do Poliesportivo
Os jovens percebem que existe preconceito por parte de algumas pessoas na cidade. Para Otávio, isso não faz diferença. “Tem gente que diz que esse é um esporte de gente que não tem nada pra fazer, mas não ligamos para isso.”
Um detalhe que impede uma maior difusão da modalidade em Caeté é a falta de espaço para a prática. “Seria bom se houvessem áreas com construções, estruturas metálicas, como em Betim, que tem uma área só pra isso”, sugere Rafael.


Os riscos do esporte

Alguns movimentos exigem bastante concentração. Quedas são inevitáveis e os machucados também. É difícil sair de uma tarde de prática sem algum arranhão ou até mesmo uma lesão mais grave. Por isso, é importante que a pessoa conheça seus próprios limites antes de sair por aí pulando feito o Homem-Aranha. Mas a adrenalina, segundo quem pratica, é a recompensa que mais vale a pena.

Um comentário:

baldoov disse...

oi,meu nome eh rayza baldoov.sera que vcs teriam o contato da galera do parkour de caete?preciso falar com eles,obrigado